Toda Hora, Todo Dia, de Mãos Dadas com Maria

Hoje somos convidados a pedir que Maria nos eduque na virtude do louvor. Sim, quando tomamos a palavra (em Lucas 1, 46-55) percebemos a grandeza do coração de Nossa Mãe, a forma despojada em que ela apresenta ao Senhor seus louvores. O Magnificat, não é apenas o cântico de Nossa Senhora, mas é a fórmula mais perfeita para louvar o Poderoso que realiza maravilhas em nossas vidas todos os dias por intermédio da Filha de Sião.

Toda Hora, Todo Dia, de Mãos Dadas com Maria - linguagem do ceu - imagem

 

Como Maria, precisamos dizer o nosso sim ao Senhor. Dizer sim é louvar a Deus por ter olhado para a nossa pequenez, nossas misérias, e ainda assim vir ao nosso encontro contando conosco… ou pode ser o nosso reconhecimento da vontade do Senhor, como Maria o fez diante do Arcanjo Gabriel (cf. Lucas 1:38).

 

Não podemos nos esquecer do porquê Maria é a Mãe do louvor: porque ela é a Virgem Louvável! O Tratado da Verdadeira Devoção vai nos dizer no parágrafo 9 que “não há criancinha que, balbuciando a Ave-Maria, não a louve; mesmo os pecadores, os mais empedernidos, conservam sempre uma centelha de confiança em Maria. Dos próprios demônios no inferno, não há um que não a respeite, embora temendo.”.

 

Depois disto é preciso dizer, em verdade, com os santos: De Maria nunquam satis… Ainda não se louvou, exaltou, amou e serviu suficientemente a Maria, pois muito mais louvor, respeito, amor e serviço ela merece. [Tratado da Verdadeira Devoção, parágrafo 10]

 

Por isso, que em todos os momentos de nossa vida possamos dizer com fé: Virgem Maria, mãe do louvor, ensina-me a louvar o Criador!

 

Maria foi a primeira cristã, o perfeito modelo de fé e de confiança em Jesus, testemunha fiel de tudo o que se passou na vida d’Ele, desde antes do nascimento até a Cruz. De Jesus, Maria entende mais do que qualquer outra pessoa humana! Não, ela não foi nem é “uma mulher qualquer”, como ouvimos dizer por aí: não foi acidente nem “sorte” a Graça mais do que tremenda que aconteceu em sua vida! Não é todo dia que uma virgem recebe de um arcanjo uma mensagem da parte do Deus Altíssimo, e não é todo dia que uma virgem fica sabendo, por meio de um aviso angélico, que será a mãe do Filho de Deus! Não, não é todo dia que uma virgem fica grávida por obra especialíssima e direta de Deus! Não é “qualquer mulher” que gera Alguém como Jesus Cristo, nosso Deus e Salvador de toda a humanidade!

Por isso devemos ter Maria, toda hora, todo dia, de mãos dadas com Ela! 

 

Assim como está escrito, Maria foi escolhida desde o princípio dos tempos, porque o Sopro de Deus pairou de maneira especial sobre ela. A Vida que nela foi gerada era nada menos que a Vida do próprio Autor da Vida! Como podem alguns se negar a honrar Maria? Como podem se negar a lhe proclamar Bem-Aventurada e Cheia de Graça?

 

Presta bastante atenção ao que o pe Paulo Ricardo explicando o valor de Maria diante de Deus e diante dos cristãos, vale a pena escutar.

 

Podemos imaginar os risos, as brincadeiras, as lágrimas, as preocupações que ela teve com seu Filho Divino, o dia-a-dia ao lado do Senhor… Ninguém teve maior escola de espiritualidade que Maria! Nem mesmo os Apóstolos, que tiveram apenas três anos para aprender com Cristo: Maria teve trinta e três anos e nove meses! Se acreditamos na palavra e na santidade dos Apóstolos, que foram os autores da Bíblia, como duvidar de Maria, a mãe do Senhor? Se ela tivesse escrito um Evangelho, seria sem nenhuma dúvida o mais digno de crédito; porque ela esteve lá, junto até o último momento, e continuou com os discípulos depois da crucificação, integrando a Igreja que nascia.

 

Aliás, no momento da crucificação, quando os Apóstolos fugiram, quem continuou ao lado do Senhor? Ela mesma… E os Apóstolos a ouviam. Muita coisa Maria deve ter lhes contado, muitos detalhes sobre a vida do Senhor. Senão, como eles poderiam saber, para escrever os Evangelhos? Maria foi a melhor testemunha do que realmente aconteceu com Jesus. Ninguém, absolutamente ninguém em toda a História, viveu a experiência Jesus Cristo mais do que ela.

 

Santo Afonso de Ligório, por sua vez, comenta: “A nossa celeste menina, tanto por causa de seu ofício de medianeira do mundo, como em vista de sua vocação para Mãe do Redentor, recebeu, desde o primeiro instante de sua vida, graça mais abundante que a de todos os Santos reunidos. E que admirável espetáculo para o Céu e para a Terra, não seria a alma dessa bem-aventurada menina, encerrada ainda no seio de sua mãe! Era a criatura mais amável aos olhos de Deus, pois que, já cumulada de graças e méritos, podia dizer: ‘Quando era pequenina agradei ao Altíssimo’. E ao mesmo tempo era a criatura mais amante de Deus, de quantas até então haviam existido.

 

Na realidade, por essa forma Nossa Senhora já começava a influir nos destinos da humanidade. Sua presença na Terra era uma fonte de graças para todos aqueles que d’Ela se aproximavam na sua infância, ou mesmo quando ainda se encontrava no seio de Sant’Ana. Pois se da túnica de Nosso Senhor – conta o Evangelho (Lc. VIII, 44-47) – se irradiavam virtudes curativas para quem a tocasse, quanto mais da Mãe de Deus, Vaso de Eleição!

“Por isso, pode-se dizer que, embora fosse Ele criancinha, já em seu natal graças imensas raiaram para a Humanidade”.

 

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Fiquem com Deus, e o amor de Maria!

Fontes: http://www.ofielcatolico.com.br/

http://revistacatolica.com.br/