Dylan, 2 anos, estado terminal, à beira da morte. Último tratamento: batismo. Então…

 A Sexta-Feira Santa em que o milagre da vida no espírito se fez milagre também da vida no corpo, quando tudo parecia morte e fim

O pequeno Dylan Askin adoece gravemente no dia de Natal de 2015. Com a preocupação que facilmente podemos imaginar, os seus pais, Mike e Carry, o levam depressa ao hospital, onde são apunhalados por uma realidade devastadora: seu bebezinho está sofrendo tanto para respirar não por causa de uma gripe severa, mas porque tem um câncer no pulmão; um câncer tão raro quanto extenso.

Os médicos do Queens Medical Hospital, onde ele fica internado, em Nottingham, no Reino Unido, percebem que um pulmão do pequeno já está em colapso. Aprofundando os exames, eles descobrem também que o caso é de histiocitose pulmonar das células de Langerhans, um tumor incomum (1 em 1 milhão) e de etiologia incerta (no entanto, quando afeta crianças, ele já pode ser tratado com padrões terapêuticos eficazes: de fato, Dylan atualmente apresenta saúde boa o suficiente para ter dispensado a terapia intensiva).

A fase crítica tinha vindo com uma pneumonia bacteriana que levou o bebê a perder quase toda a funcionalidade pulmonar. Ele respirava graças aos aparelhos – graças aos benditos aparelhos!

Constatando uma piora contínua, depois de semanas de angústia, os médicos se convenceram de que não havia mais nada a fazer. Teriam que suspender o suporte vital. Devastados, também os pais se renderam à situação extrema e optaram por renunciar à obstinação terapêutica. Afinal, os médicos estavam afirmando que tudo tinha sido tentado. Mas, antes, eles quiseram proporcionar ao filhinho uma última e rápida intervenção, que consistia apenas num pouco de água e em breves palavras…

Era 25 de março de 2016. Sexta-Feira Santa.

Na presença de familiares, Dylan foi batizado. Um pouco de água e algumas breves palavras: em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo…

Os médicos iam começar a sedá-lo, mas… Mas Dylan dava sinais inequívocos de recuperação!

Pais, irmão, membros da família, todos cantavam ao redor do bebezinho para acompanhá-lo e dizer-lhe adeus, conforme o relato do jornal britânico The Sun, mas… Mas os batimentos cardíacos começavam a se normalizar! A vida se opunha à morte, muito embora a morte tivesse mostrado pressa, tanta pressa a ponto de já contar com a desconsolada resignação até dos pais! Mas era pressa demais dessa morte.

DYLAN ASKIN,COMA,EASTER

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E Dylan não tinha pressa! Não para morrer. O que ele tinha, naquela cabecinha loira, naquele coraçãozinho bravo, naquele espírito puro, era a vontade imperiosa de viver, de ser reanimado, de experimentar melhoras que se sucediam rapidamente, com a pressa da vida!

16 de maio: tchau, hospital! Dylan está em casa, com seu irmãozinho, tão loiro quanto ele; tão vivo quanto ele!

Dylan Askin

Youtube I ODN

Dylan parecia já irrecuperável dos braços da morte, e, mistérios avassaladores da vida, foi justamente quando mergulhado na morte vivificadora de Cristo, quando sepultado na morte ressuscitadora de Cristo, que ele reviveu como uma nova criatura! É assim que o Catecismo da Igreja Católica apresenta o nascimento do cristão mediante o sacramento batismal – Catecismo, aliás, que nos convida às mais épicas aventuras jamais escritas!

Nós, aqui no mundo das superfícies, pensando em tubos, respiração artificial, terapia, parâmetros vitais… E o espírito, lá no infinito sem morte, penetrando o insondável, emergindo, impondo-se a tudo!

Dylan Askin

Youtube I ODN

Nem é necessária muita fé para enxergar o óbvio. É o que reconhece Kerry, a mãe, com seu bebê, cheio de pura vida, nos braços:

“Eu não sou particularmente crente, mas realmente achei que foi um milagre. Eu acreditei firmemente que o Dylan foi o nosso milagre da Páscoa. Quando contamos ao nosso filho mais velho, o Bryce, ele disse: ‘Ele é como Jesus!’, porque tinha aprendido sobre isso na escola”. 

Nas comemorações da Páscoa deste 2018, Dylan voltou para o hospital. Tinha uma consulta, só para conferir se estava tudo ok.

E estava. Tudo ok, garotinho loirinho, você está curado!

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