Conheça a história de Teresa Neumann, a mulher que se alimentou apenas da Eucaristia por 32 anos

Teresa Neumann (em alemão, pronuncia-se: “nóiman”) nasceu em Konnersereuth, Baviera, em 09 de abril de 1898. Até a sua morte em 1962, aconteceram em sua vida, surpreendentes fenômenos como os estigmas (misteriosas chagas nos pés, mãos e costas). Chagas resistentes a todas as curas possíveis, que se abriam todas as quintas-feiras.

Também outros fenômenos maravilhosos como o conhecimento dos segredos do coração e a bilocação. Porém, o mais extraordinário de todos, era o fenômeno eucarístico: durante 32 anos nada comeu nada bebeu, pesando sempre 55 kg e isto apesar de perder a cada ano, através de suas feridas, cinco litros de sangue. Sua força estava na comunhão diária.

A partir do Natal de 1922, deixou de se alimentar com alimentos sólidos e depois do Natal de 1926, abandonou os líquidos. Apenas um pequeno gole por dia, para melhor engolir a Sagrada Hóstia.

No dia 30 de setembro de 1927, aniversário de morte de Santa Teresinha do Menino Jesus, recebeu a visita da santa que diz a Teresa: “De agora em diante não necessitarás de nenhum alimento terrestre”.

Daquele momento até sua morte em 1962, nunca mais comeu ou bebeu nada. Cessaram também, por completo, as necessidades físico-biológicas de um corpo humano. No início, tentaram alimentá-la à força, porém, ela vomitava tudo que lhe davam. Os médicos mais famosos da época controlaram seu jejum e tentaram explicações, mas se renderam a evidência do sobrenatural.

Dr. Ludovico Kannmüller, de Passavia, escreveu no jornal “Del Danubio”:” A ciência não pode explicar o jejum da estigmatizada de Konnersereuth.”.

Dr. Weissel, médico de Berlim, interrogou Teresa  a fim de conseguir explicar algo, porém, diante da afirmação dela que não sentia nenhum apetite e nem vontade de comer nada, perguntou: como se explica? E ela concluiu: é a vontade de Deus. Só a Comunhão Eucarística me basta.

O Bispo de Ratisbona acompanhava Teresa e a submeteu a uns rigorosos controles. Durante quinze dias, esteve internada numa clínica sob os olhares vigilantes de quatro pessoas que a vigiavam, sob a orientação de Dr. Seidl Waldsassen.

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Revistaram tudo quanto onde ficaria. Minuciosamente era pesada na balança, constantemente. O controle deu resultado e o bispo publicou o resultado no jornal da Diocese. Não obstante tão extremo rigor, Teresa não ficava fraca e nem doente; ao contrário, seu corpo tinha força e vigor que a pe

Durante o tempo em que as Sagradas Espécies permaneciam em seu corpo, Teresa estava ótima, mas, se ultrapassasse 24 horas sem comungar, perdia as forças e parecia que chegava ao fim da vida. Apenas comungava e as forças voltavam.

Abaixo, alguns momentos nos quais Teresa vertia sangue em abundância pelos estigmas (mãos, corpo e face) e até pelos olhos (lágrimas de sangue):

 

Teresa passava por temporadas de fortes sofrimentos e ela tudo aceitava pela conversão dos pecadores.

Certa vez, encontrava-se longe de sua casa, era noite e se sentia mal por causa dos sofrimentos expiatórios; os presentes temiam por sua vida e o sacerdote pensava que seria melhor dar-lhe a Comunhão. Perto da casa onde estava, havia uma pequena capela particular onde estava guardada uma Sagrada Partícula, com a intenção de Teresa comungar no dia seguinte. Em seu leito de dor, Teresa tinha um desejo ardente de receber Jesus. Sem que fosse necessário o sacerdote, Jesus passou do Sacrário para o coração da enferma. Quando Teresa disse ao sacerdote no dia seguinte que havia comungado, este correu para a Capela, porém, não encontrou a Hóstia lá. Numerosos presentes testemunharam este fato.

Outros fenômenos aconteciam com Teresa Neumann que geralmente eram acompanhados do ato de receber a Comunhão. Às vezes recebia o sacramento em  êxtase e nestas ocasiões, quando a Hóstia era depositada em sua língua, desaparecia instantaneamente. Padre Fahsel atesta ao desaparecimento da Hóstia desta maneira, o que foi confirmado por outros sacerdotes. Padre Fahsel atesta que não havia o menor movimento de deglutição por parte de Teresa. Só quando  não estava em êxtase é que se podia ver o movimento da deglutição.

Em Teresa Neumann a duração da Sagrada Eucaristia demorava, às vezes, 24 horas ou mais. Esta duração era menor quando ela pedia a Deus sofrimentos especiais, pela conversão de alguém. Apenas cessava a prece, seu corpo entrava em sofrimentos. Isto era observado nas quintas-feiras santas quando os fiéis não podiam comungar, a Eucaristia demorava 48 horas em Teresa para ser dissolvida. Foram muitas as pessoas que a visitaram: muitos acreditavam, outros incrédulos, porém, todos ficavam admirados diante destes fatos.

O Papa Pio XII pediu ao famoso Dr. Padre Gemelli, Reitor magnífico da Universidade Católica de Milão, que observasse Teresa, ao que o sábio sacerdote concluiu:

“Aqui está à mão de Deus.”

Via Catholicus