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O que é a Eucaristia?
É o próprio sacrifício do Corpo e do Sangue do Senhor Jesus, que Ele instituiu para perpetuar pelos séculos, até seu retorno, o sacrifício da cruz, confiando assim à sua Igreja o memorial de sua Morte e Ressurreição. É o sinal da unidade, o vínculo da caridade, o banquete pascal, no qual se recebe Cristo, a alma é coberta de graça e é dado o penhor da vida eterna.
Quando Cristo instituiu a Eucaristia?
Instituiu-a na Quinta-feira Santa, “na noite em que ia ser entregue” (1Cor 11,23), celebrando com os seus Apóstolos a Última Ceia.
Sobre a presença real de Jesus na Eucaristia, o Papa Paulo VI, na encíclica Mysterium fidei, de 03 de setembro de 1965, disse que:
“Esta presença chama-se ‘real’, não por exclusão, como se as outras não fossem ‘reais’, mas por antonomásia, porque é substancial, quer dizer, por ela está presente, de fato, Cristo completo, Deus e homem. Erro seria, portanto, explicar esta maneira de presença imaginando uma natureza ‘pneumática’, como dizem, do corpo de Cristo, natureza esta que estaria presente em toda a parte; ou reduzindo-a a puro simbolismo, como se tão augusto sacramento consistisse apenas um sinal eficaz ‘da presença espiritual de Cristo e da sua íntima união com os fiéis, membros do Corpo Místico’.” (DH 4412)
Jesus está presente substancialmente na Eucaristia, não somente enquanto Deus, mas também enquanto homem, ressuscitado, glorioso, completo. Essa “presença” a Igreja chama de substancial.
A linguagem utilizada no Concílio de Trento tem sua base na filosofia aristotélica e, ainda hoje, é a mais adequada. O próprio Papa Paulo VI deixa claro na Mysterium fidei que não é possível mudar a linguagem ou adaptá-la.
A substância é a identidade da coisa. O acidente é a aparência da coisa. Tudo o que se vê é acidente. Não existe acesso à substância, em nada, não só na Eucaristia, é uma realidade metafísica. Os acidentes podem mudar, mas a substância permanece sempre a mesma. Mudar a substância significa mudar a identidade.
A Eucaristia é também banquete sagrado, no qual recebemos a Jesus Cristo como alimento de nossas almas.
A Comunhão é receber a Jesus Cristo sacramentado na Eucaristia; de maneira que, ao comungar, entra em nós mesmos Jesus Cristo vivo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem,com seu corpo, sangue, alma e divindade.
A Eucaristia é a fonte e cume da vida a Igreja, e também de nossa vida em Deus. A Igreja manda comunga pelo menos uma vez ao ano, em estado de graça; recomenda vivamente a comunhão freqüente e, se possível, sempre que se assista a Santa Missa, para que a participação do sacrifício de Jesus seja completa.
É muito importante receber a Primeira Comunhão quando se chega ao uso da razão, com a devida preparação.
O que é a Santa Comunhão?
A Sagrada Comunhão é receber Jesus Cristo presente na Eucaristia.
Quem pode comungar?
Pode comungar quem estiver em graça de Deus, guardar o jejum eucarístico e saber quem vai receber.
Em que consiste o jejum eucarístico?
Consiste em abster-se de tomar qualquer alimento ou bebida, pelo menos uma hora antes da Sagrada Comunhão, exceto água e remédios. Os doentes e seus assistentes podem comungar mesmo que tenham tomado algo na hora imediatamente anterior.
Pela Eucaristia Jesus está presente em Corpo, Alma, Divindade, na Hóstia consagrada, para ser nosso remédio e sustento. Os santos doutores da Igreja, e outros santos, nos legaram preciosos ensinamentos sobre a Eucaristia; gostaria de colocá-los diante dos seus olhos:
São João Crisóstomo: “Deu-se todo não reservando nada para si”. “Não Comungar seria o maior desprezo a Jesus que se sente “doente de amor” (Ct 2,4-5)”.
São Boaventura: “Ainda que friamente aproxime-se [para Comungar] confiando na misericórdia de Deus”.
São Francisco de Sales: “Duas espécies de pessoas devem comungar com frequência: os perfeitos para se conservarem perfeitos, e os imperfeitos para chegarem à perfeição.”
Santa Teresa de Ávila: “Não há meio melhor para se chegar à perfeição”. “Não percamos tão grande oportunidade para negociar com Deus. Ele [Jesus] não costuma pagar mau a hospedagem se o recebemos bem”. “Devemos estar na presença de Jesus Sacramentado, como os Santos no céu, diante da Essência Divina”.
São Bernardo: “A comunhão reprime as nossas paixões: ira e sensualidade principalmente”. “Quando Jesus está presente corporalmente em nós, ao redor de nós, montam guarda de amor os anjos”.
Santo Ambrósio: “Eu que sempre peco, preciso sempre do remédio ao meu alcance.”
São Gregório Nazianzeno: “Este pão do céu requer que se tenha fome. Ele quer ser desejado”. “O Santíssimo Sacramento é fogo que nos inflama de modo que, retirando-no do altar, espargimos tais chamas de amor que nos tornam terríveis ao inferno.”
São Tomás de Aquino: “A comunhão destrói a tentação do demônio.”
Santo Afonso de Ligório: “Ficai certos de que todos os instantes da vossa vida, o tempo que passardes diante do Divino Sacramento será o que vos dará mais força durante a vida, mais consolação na hora da morte e durante a eternidade”.
São Pio X: “A devoção à Eucaristia é a mais nobre de todas as devoções, porque tem o próprio Deus por objeto; é a mais salutar porque nos dá o próprio autor da graça; é a mais suave, pois suave é o Senhor”. “Se os anjos pudessem sentir inveja, nos invejariam porque podemos comungar”.
Santo Agostinho: “Não somos nós que transformamos Jesus Cristo em nós, como fazemos com os outros alimentos que tomamos, mas é Jesus Cristo que nos transforma nele”. “Sendo Deus onipotente, não pôde dar mais; sendo sapientíssimo, não soube dar mais; e sendo riquíssimo, não teve mais o que dar”. “A Eucaristia é o pão de cada dia que se toma como remédio para a nossa fraqueza de cada dia”. “Na Eucaristia Maria perpetua e estende a sua maternidade.”
São Gregório de Nissa: “Nosso corpo unido ao corpo de Cristo, adquire um princípio de imortalidade, porque se une ao Imortal”.
São João Maria Vianney: “Cada hóstia consagrada é feita para se consumir de amor em um coração humano”.
Santa Teresinha: “Não é para ficar numa âmbula de ouro, que Jesus desce cada dia do céu, mas para encontrar um outro céu, o da nossa alma, onde ele encontra as sua delícias”. “Quando o demônio não pode entrar com o pecado no santuário de uma alma, quer pelo menos que ela fique vazia, sem dono e afastada da comunhão.”
Santa Margarida Maria Alacoque: “Nós não saberíamos dar maior alegria ao nosso inimigo, o demônio, do que afastando-nos de Jesus, o qual lhe tira o poder que ele tem sobre nós.”
São Filipe Neri: “A devoção ao Santíssimo Sacramento e a devoção à Santíssima Virgem são, não o melhor, mas o único meio para se conservar a pureza. Somente a comunhão é capaz de conservar um coração puro aos 20 anos. Não pode haver castidade sem a Eucaristia.”
Santa Catarina de Gênova: “O tempo passado diante do Sacrário é o tempo mais bem empregado da minha vida”.
São João Bosco: “Não omitais nunca a visita a cada dia ao Santíssimo Sacramento, ainda que seja muito breve, mas contanto que seja constante.”
Fontes: http://www.catequisar.com.br
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